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Natureza e Arte como Processo

Buscamos aterrar no solo onde estamos fincados, nos sensibilizarmos com a natureza enquanto processo. Apreender aquilo que conta como realidade e experimentarmos juntas/os as possibilidades de mudanças nesse tempo de “mutação climática”  através do trabalho com as esculturas fundidas em gelo. O objeto não mais comporta relações sociais. Processo, não exposição, mas organismo vivo.

Durante 7 dias  (de 18/11 a 25/11/2022) realizei dentro do Colégio São Domingos-SP  junto com  alunos/as de diferentes  idades, professores e professoras, o processo de fazer as esculturas em gelo. Uma semana feita de encontros, de conversas, enquanto esculpimos a mesma escultura que passou por diferentes etapas nas mãos de diversos alunos – envasar, congelar, lixar, esculpir, congelar novamente, embrulhar, cuidar, instalar, derreter.  Durante o processo de fazer as esculturas muitas  conversas sobre o antropoceno, sobre o cuidado de si e de Gaia.

Vídeo produzido por professores, monitores e alunas/os :

https://www.youtube.com/watch?v=zoY1BM6dv8g

Em 2018, de 16 a 23 de março levamos o processo do Monumento Mínimo dentro da escola Alsaciene em Paris.  A conversa em torno do fazer das esculturas girou em torno da água, da fluidez, do movimento e do cuidado com o “planeta água”.

Confira o vídeo produzido por com apoio de  alunos/as, pais e  professoras da escola:

https://vimeo.com/284048000?embedded=true&source=vimeo_logo&owner=24434947

 

Ainda em 2018, de 14 a 23 de outubro, o processo de fabricação das esculturas em gelo  foi compartilhado com os estudantes da Universidade de Vermont - EUA, fazendo parte  do Feverish World Symposium. A produção dos alunos/as foi muita diversa abrangendo  textos, poemas, vídeos, etc.
Toda a produção pode ser vista aqui:

https://www.uvm.edu/cas/rll/nele-azevedos-minimal-monument

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